segunda-feira, 3 de fevereiro de 2020

Terapia de vidas passadas funciona?




Pedro Manoel era gordinho, com cerca de 48 anos e desejava emagrecer com hipnose. O homem insistiu que gostaria de fazer regressão ao invés de usarmos a hipnose para reprogramar sua mente e emagrecer...

La fomos nós, então!

Ele me contou, em transe, que se lembrava de uma vida na Europa, por volta do século XVII e ali, ele era mendigo. Passava muita dificuldade e nunca sabia quando haveria o que comer.

Em outra sessão, numa vida mais recente, ele era rico e havia extravagância de comida... muita gente, bajulação e desperdício.

Será verdade o que ele lembrou?

As áreas do cérebro envolvidas em memória e imaginação são as mesmas. Por essa razão, é impossível afirmar que as experiências em hipnose representam uma verdadeira vida passada.

Apesar disso, quando uma pessoa procura tratamento e esse tipo de imaginação aparece, mesmo assim  pode haver cura e a razão é simples: o cérebro pode aceitar aquilo como verdade e promover mudanças emocionais. em outras palavras, o pensamento criativo pode ajudar!

Por isso, quando as pessoas me procuram para fazer terapia de vidas passadas eu costumo fazer uma pergunta: seu objetivo é satisfazer alguma curiosidade sobre outras possíveis vidas? Ou você tem algum tipo de problema emocional para resolver?

Se a resposta for a primeira, a curiosidade, eu desaconselho completamente mas, se houver um problema real, juntos verificaremos se a hipnose é mais eficiente regredindo ou fazendo mudanças no presente e no futuro da pessoa.


Vamos ao Pedro Manoel...
Diante das duas experiências ele concluiu que NESTA vida estava gordo porque armazenava comida para não faltar, para ão sentir necessidade. 
Será tudo isso verdade?
Não sei! Mas ele foi hipnotizado e disse a ele que então, poderia emagrecer porque são duas experiências muito diferentes da realidade atual. Hoje ele não é nem mendigo nem aristocrata mas é um homem bem sucedido que ganha o suficiente para ter uma alimentação garantida todos os dias.
Dali em diante, seu emagrecimento foi progressivo.

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2019

A procrastinação é a maior de todas as causas dos fracassos

"Eu é que não me sento com a boca escancarada cheia de dentes, esperando a morte chegar"...(filósofo Raulzito)

Mas a maioria das pessoas fica sim, parada, inerte diante dos próprios objetivos, esperando que as conquistas lhe caiam do céu. E reclamam da vida, da falta de sorte e de quão são desassistidas pela divindade.

As pessoas procrastinadoras perderão espaço para as pessoas proativas, seja nos relacionamentos, no mundo corporativo ou até mesmo no supermercado quando só há uma lata de atum na prateleira e mais de um cliente quer comprar.

Vou lhes dizer quais as três razões que fazem procrastinar: a falta de clareza em relação aos objetivos, a falta de responsabilidade pelos resultados e o imediatismo para gozar da conquista.

A falta de clareza nos objetivos impede que você saiba exatamente onde quer chegar e quais as forças necessárias para isso. Por exemplo, quero uma casa na praia. Isso apenas parece um objetivo mas perceba: quero uma casa em Peruíbe, na avenida da praia, com 3 quartos, piscina e churrasqueira. Note a diferença. Com todos esses detalhes, nós sabemos exatamente o que queremos e, portanto, temos mais clareza sobre os esforços para  conseguir e consequentemente, temos mais motivação para juntar recursos  a fim de comprar a tal casa. Procrastinadores não sabem exatamente o que querem então, adiam as ações para conseguir.

A confiança é aquele sentimento de "certeza' de que vai conseguir e, essa sensação vem da auto responsabilidade. Sou "Eu' que vou comprar a casa. Eu preciso ganhar dinheiro, Eu vou trabalhar mais. Eu vou economizar. Eu vou procurar as melhores oportunidades. Eu, eu e sempre eu. Procrastinadores costumam crer que "o acaso  vai proteger" e fazer acontecer "de fora para dentro". Pessoas de sucesso sempre trazem para si a responsabilidade e as conquistas.

A terceira causa da procrastinação é o tempo, a distância entre a ação e o resultado pode ser muito grande e, isso desestimula. Por isso, procrastinadores não se movem.   Muitas sementes são plantadas agora para que as árvores deem frutos apenas daqui há muito tempo. É necessário agir pelo prazer da conquista futura. Há pessoas que não poupam dinheiro hoje porque não percebem que lá na frente, colherão os resultados financeiros do presente.

Chamo de proatividade o comportamento oposto à procrastinação. É a capacidade de pensar a diante, agir antes que haja problemas e plantar bons resultados.
Proativos sempre terão vantagens sobre procrastinadores.

sexta-feira, 18 de novembro de 2016

quarta-feira, 1 de junho de 2016

#Hipnose A CONQUISTA DE SI MESMO

Como terapeuta acredito que nossos problemas psicológicos, sejam pontuais ou de personalidade podem começar a ser resolvidos através de boas reflexões, por isso escrevo esse blog.

há uma notável distância entre pensar algo e sentir os efeitos do pensamento. É para transformar as reflexões em sentimentos bons que criei esse canal. Ele será um caminho paralelo aos textos e certamente poderá nos ajudar nos relacionamento, profissão, ,ansiedade, inseguranças e depressão, por exemplo.

Conto com a sugestão de vocês para desenvolver temas úteis e produtivos


A CONQUISTA DE SI MESMO


terça-feira, 29 de março de 2016

Conserve seu medo, para quê?



Quando o gênio Rau Seixas morreu eu estava por completar 14 anos de idade e, ouvir sua filosofia em forma de melodia poética é um dos meus maiores exercícios de reflexão mesmo após quase 30 anos... Estou ilustrando esse artigo com essa música de Raulzito exatamente por isso.

No entanto, o medo NÃO é tão útil quanto possa parecer. O próprio cantor diz: "conserve seu medo mas sempre ficando sem medo de nada!". Como?

O medo nos faz evitar perigos mas, nem tudo que pensamos ser arriscado de fato é e, portanto, deixamos de executar muitas coisas por essa razão. 

Reflitam:

Conserve seu medo de andar de bicicleta e deixe de se divertir, exercitar ou locomover;Conserve seu medo de dirigir e deixe de ir e vir;Conserve seu medo de assalto e deixe de sair para a rua (mantenha seu pânico);

Raul esclarece mais: "ande pra freante olhando pro lado". Agora ele está falando em PRUDÊNCIA. Esta sim nos protege!

Tenha prudência ao andar de bicicleta. Olhe para os lados, respeite as normas de trânsito, sinalize e faça-se visto ao pedalar.Dirija com prudência, respeitando a velocidade adequada, mantendo atenção na via e nos pedestres.Tenha prudência ao sair de casa. Evite lugares escuros e mal frequentados, olhe ao redor e mantenha a atenção no ambiente.

Em outras palavras: mantenha viva a paranóia, dizia Raul.

O medo é uma solução errada para nossa proteção. Costumamos cometer erros desse tipo encontrando soluções erradas para os problemas mas isso fica para a próxima


quinta-feira, 17 de março de 2016

Terapia para perder o medo... (de perder o medo)

Parece um paradoxo mas, existem pessoas que sentem medo de perder o medo!. Não é sobre medo de baratas, aranhas, avião ou qualquer outro que escrevo aqui mas, sobre o mecanismo inconsciente que percebo em parte das  pessoas que me procuram com o objetivo de aliviar medos e fobias

A fim de ilustrar o que acontece, partirei da premissa de que só se pode sentir medo de situações futuras. Não é possível sentir medo do que já aconteceu (passado) ou do que está acontecendo agora (presente) mas, do que pode vir a acontecer (futuro). Quem sente medo de aviões, por exemplo, não sente o tempo todo mas, quando a viagem de férias se aproxima. Nessa alternância entre o presente e o futuro  o inconsciente causa a falsa impressão de que o medo é uma proteção natural e instala o paradoxo.

Funciona assim:
João teme voar e procura terapia com o desejo eliminar o medo (presente)
Percebe que ao perder o medo entrará dentro de um avião  (futuro)
Sua mente entra em conflito porque fará algo (futuro) que sente medo (presente; a terapia ainda não resolveu o problema). João acredita inconscientemente que o medo é uma espécie de proteção e, portanto, é perigoso perde-lo (alternância entre presente e futuro).

Quando o paciente apresenta uma motivação maior que o medo esse problema fica diluído. Além de aumentar a motivação, o terapeuta pode fracionar o medo em pequenas partes e solucionar uma a uma. Da mais simples para a mais complexa, respeitando os recursos de superação que o paciente possui.

As pessoas acreditam que é bom sentir medo porque ele nos protege contra as situações perigosas. Eu digo que medo não é proteção. Explico no próximo. Até lá